I hope you’re well. Since last December… I haven’t written anything. I don’t know also where to start. What do you think about this year? Will it be better than last year? One thing is for sure, at least here in the U.S. I think the pandemic is really over now. Only a few people still feel the need to wear masks, although we all know that doesn’t help at all. So why not just take a deep breath, breathe a good amount of oxygen, and let it fill your brain with good thoughts? I think this could be a good start. As you may have seen, in California has been raining a lot lately. I consider it a blessing since we were in drought for so long, but I don’t think everybody feels the same. There are many places suffering by the devastation of so much water and flooding everywhere. This is an interesting point to look at. How we perceive things as blessings or not. What might be a blessing for some, might be a curse for others. Isn’t it interesting? Because we all have a different view of the world, health issues, thoughts of our own, and so on… Another day, having a heart-to-heart with a friend plus a topic of the bible study that I attended raised a question about idolatry. We’re all idolaters. There is no exception to this. We just need to be aware of what we have made an idol in our lives and fight to depose it from its altar. I dare to say that the world has made us believe that “I” is the most important thing in the world. That “I” need to think about myself first. I have to put myself first in everything. And even when “I” doesn’t seem to come first, only by the fact that I am thinking too much about myself, “I” dominates my thoughts. Let me explain this better. I found myself lately very angry at everything. My anger wasn’t toward people but toward myself, and situations. Why? Maybe I have a self-destructive nature, and because of that, I wasn’t getting the behavior I was supposed to have, I was expected to have. That made me angry. Every little thing was making me sad, and mad. Then I started looking back, I took a day of silence (I wasn’t very successful, which made me angry too), and in the little time I got to silence myself completely, I realized what my anger was about. It was about my frustrations. I kept adding up all the frustration and pretending to myself that I was ok with that. Truthfully, I wasn’t. So I prayed. The answer came. As I expected, the answer was that I was making myself (in the weirdest way) my own idol. It wasn’t an elevated ego, super-star kind of thing. But the fact that I was trying too hard to please, to be perfect, and to set an example, I lost focus on what really is important. The answer I heard was: “You are thinking too much about yourself”. Indeed, I was thinking too much about ME, and not JESUS. I wasn’t being graceful toward myself. I was being harsh and unfair. I forgot that Jesus extended His grace over me too. I couldn’t see that. I am not responsible for so many things that didn’t work out in my life, maybe I just needed to be honest with myself in front of God and tell Him that I am not okay. Although He already knew. I changed a lot over the years. I am more controlled now. But I still hear people saying about my voice tone. They say that the way I speak is like I am imposing my thoughts, or I am always angry (maybe they got this one right). I spend a lot of time worrying about how to say it, what to say, to whom to say it… and what for? To make people feel better or think better about me? My worries were so much that I was really considering making a vow of silence, being absent from the world. This is how much anger I was in (I can’t really say that I am past this yet). Come to think of it… The only person I am required to please is God, and I have to put others first (the opposite direction of what the world teaches) I thought I was doing that. Maybe I was doing that but in the wrong way. Sometimes we think that avoiding a subject is the best way to avoid arguments. The consequence of that is a bunch of frustrated people, filled with anger with no courage to speak up and solve the issues. How can we trust one another if we don’t feel comfortable speaking what we are thinking? How can I grow in maturity if no one is willing to tell me the truth? How can I grow if I am not willing to listen to them? If I assume that everyone is out to take me out, to shut me up, there is no need for friends, is there? Where is the grace of God in our relationships? Are we not able to forgive anymore? Forgive and forget is the thing. If God can forgive and forget, He who is the Almighty, Holy and Perfect, the only one who can really judge; why can I not get past people’s mistakes too? He left us this teaching, the teaching of grace. Grace is the undeserving favor. I don’t deserve His forgiveness, but He gave me anyway and wants us to do the same. I forgive you and forget all that you have done, can’t you do the same for me? Are you so better than God that you can’t forget? I will stop thinking about if I said something wrong because I will say a lot of wrong things to so many people so many times, over again. If people can’t forgive me for that (it can’t be my problem, can it?) I will forgive myself and I will pray for you (I am not saying that I will not try to speak gracefully every time that I open my mouth. But there will be a time that my humanity will prevail and my spirit will fail, and at that moment I will need your grace, because I already count on His grace. I hope you be the best person in the room, because I know I won’t be, and by the Grace of God, I can live with that. I make mistakes. All the time. I forgive people’s mistakes all the time. This is an act of love. To be a Christian is to be able to forgive and forget, as many times as the mistake occur. Nobody should be counting. | Espero que você esteja bem. Desde dezembro passado... não escrevo nada. Também não sei por onde começar. O que você acha deste ano? Será melhor do que no ano passado? Uma coisa é certa, pelo menos aqui nos Estados Unidos acho que a pandemia realmente acabou. Apenas algumas pessoas ainda sentem a necessidade de usar máscaras, embora todos saibamos que isso não ajuda em nada. Então, por que não respirar fundo, respirar uma boa quantidade de oxigênio e deixar que ele encha seu cérebro de bons pensamentos? Acho que isso pode ser um bom começo.
Como você deve ter visto, na Califórnia tem chovido muito ultimamente. Considero uma bênção já que estivemos na seca por tanto tempo, mas não acho que todos sintam o mesmo. São muitos lugares sofrendo com a devastação de tanta água e enchentes por todos os lados.
Este é um ponto interessante de se observar. Como percebemos as coisas como bênçãos ou não. O que pode ser uma bênção para alguns, pode ser uma maldição para outros. Não é interessante? Porque todos nós temos uma visão diferente do mundo, problemas de saúde, pensamentos próprios e assim por diante…
Outro dia, tendo uma conversa franca com uma amiga e um tópico do estudo bíblico que participei, levantou uma questão sobre idolatria. Somos todos idólatras. Não há exceção a isso. Só precisamos ter consciência daquilo que fizemos de ídolo em nossas vidas e lutar para derrubá-lo de seu altar.
Ouso dizer que o mundo nos fez acreditar que o “eu” é a coisa mais importante do mundo. Esse “eu” precisa pensar em mim primeiro. Tenho que me colocar em primeiro lugar em tudo. E mesmo quando o “eu” não parece estar em primeiro lugar, apenas pelo fato de estar pensando muito em mim, o “eu” domina meus pensamentos. Deixe-me explicar isso melhor.
Eu me vi ultimamente com muita raiva de tudo. Minha raiva não era das pessoas, mas de mim mesmo e das situações. Por quê? Talvez eu tenha uma natureza autodestrutiva e, por causa disso, não estava tendo o comportamento que deveria ter. Isso me deixou com raiva. Cada pequena coisa estava me deixando triste e louca. Então comecei a olhar para trás, tirei um dia de silêncio (não tive muito sucesso, o que me deixou com raiva também), e no pouco tempo que consegui me silenciar completamente, percebi do que se tratava minha raiva. Era sobre minhas frustrações. Continuava somando toda a frustração e fingindo para mim mesma que estava bem com isso. Sinceramente, eu não estava. Então eu orei.
A resposta veio. Como eu esperava, a resposta foi que eu estava me tornando (da maneira mais estranha) meu próprio ídolo. Não era um ego elevado, tipo de super-estrela. Mas o fato de eu estar tentando muito agradar, ser perfeita e dar o exemplo, perdi o foco no que realmente é importante. A resposta que ouvi foi: “Você está pensando demais em si mesmo”. Na verdade, eu estava pensando muito em mim, e não em Jesus. Eu não estava sendo gracioso comigo mesmo. Eu estava sendo dura e injusta. Esqueci que Jesus estendeu Sua graça sobre mim também. Eu não conseguia ver isso.
Não sou responsável por tantas coisas que não deram certo na minha vida, talvez eu só precisasse ser honesta comigo mesma diante de Deus e dizer a Ele que não estou bem. Embora Ele já soubesse.
Eu mudei muito ao longo dos anos. Estou mais controlada agora. Mas ainda ouço pessoas falando sobre meu tom de voz. Eles dizem que a maneira como eu falo é como se eu estivesse impondo meus pensamentos, ou estou sempre com raiva (talvez eles tenham acertado). Passo muito tempo me preocupando em como dizer, o que dizer, para quem dizer… e para quê? Para fazer as pessoas se sentirem melhor ou pensarem melhor sobre mim? Minhas preocupações eram tantas que eu estava realmente pensando em fazer um voto de silêncio, me ausentar do mundo. Essa é a quantidade de raiva que eu sentia (não posso dizer que já superei isso).
Pensando bem... A única pessoa que devo agradar é a Deus, e tenho que colocar os outros em primeiro lugar (na direção oposta do que o mundo ensina). Achei que estava fazendo isso. Talvez eu estivesse fazendo isso, mas da maneira errada.
Às vezes pensamos que evitar um assunto é a melhor forma de evitar discussões. A consequência disso é um monte de gente frustrada, cheia de raiva e sem coragem de falar e resolver os problemas.
Como podemos confiar uns nos outros se não nos sentimos à vontade para falar o que pensamos? Como posso crescer em maturidade se ninguém está disposto a me dizer a verdade? Como posso crescer se não estou disposta a ouvi-los?
Se eu presumir que todo mundo está querendo me matar, me calar, não há necessidade de amigos, não é? Onde está a graça de Deus em nossos relacionamentos? Não somos mais capazes de perdoar? Perdoar e esquecer é a coisa. Se Deus pode perdoar e esquecer, Ele que é o Todo-Poderoso, Santo e Perfeito, o único que pode realmente julgar; por que não consigo superar os erros das pessoas também? Ele nos deixou este ensinamento, o ensinamento da graça.
Graça é o favor imerecido. Eu não mereço Seu perdão, mas Ele me deu mesmo assim e quer que façamos o mesmo. Eu te perdôo e esqueço tudo o que você fez, você não pode fazer o mesmo por mim? Você é tão melhor que Deus que não consegue esquecer? Eu vou parar de pensar se eu disse algo errado porque vou dizer muitas coisas erradas para tantas pessoas tantas vezes. Se as pessoas não puderem me perdoar por isso (não pode ser problema meu, pode?) eu vou me perdoar e vou orar por você (não estou dizendo que não vou tentar falar graciosamente toda vez que abrir minha boca. Mas chegará um momento em que minha humanidade prevalecerá e meu espírito falhará, e nesse momento precisarei de sua graça, porque já conto com a graça Dele. Espero que você seja a melhor pessoa da sala, porque sei que não serei e, pela graça de Deus, posso viver com isso. Eu cometo erros. O tempo todo. Eu perdoo os erros das pessoas o tempo todo. Este é um ato de amor. Ser cristão é saber perdoar e esquecer, quantas vezes o erro ocorrer. Ninguém deveria estar contando. |
Amei...linda história. Deus é bom todo tempo.
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